domingo, 3 de junho de 2012

Indefinição

Passei alguns meses afastada pura e simplesmente porque não tenho ainda uma definição do que fazer aqui. Meu irmão Ruy tem me ajudado enviando informações importantes sobre o que é, como fazer, como despertar o interesse dos leitores. Enfim, de que é e de como ser uma blogueira.
Não estou voltando! Ainda! Preciso me disciplinar para fazer uma reestreia que seja duradoura, que seja interessante e que faça você vir sempre aqui, ávido por novidades.
Para isso, preciso amadurecer ainda mais um pouco. Mas será pouquinho mesmo.
Hoje estou aqui mais para mim mesma do que para você. Desculpe o egoísmo, mas estou cansando de pensar primeiro nos outros. Tentei fazer uma retrospectiva dos últimos meses desses meus 44 anos, mas impossível ser apenas de meses. Os acontecimentos "acontecem" em um efeito cascata e o que aconteceu nos últimos meses, na verdade vem acontecendo há anos. Apenas acostumei a colocar uma venda nos olhos, um tampão nos ouvidos e, simplesmente, colocar as coisas ruins embaixo do tapete.
O problema foi que o tapete foi levantado. E mais pareceu como a Caixa de Pandora sendo aberta. E trouxe tanta coisa para fora...
As pessoas dizem que sou inteligente. Mas não. Uma pessoa inteligente não faz consigo mesma o que eu fiz comigo. Eu deixei as pessoas pensarem que estavam me enganando. E, nessa mentira, acabei me enganando também. Não sei se foi por amor, por comodismo. Cheguei até a pensar que fosse por medo. Mas por medo não foi. Uma coisa que não sou é medrosa. Tenho coragem. E muita! É preciso tê-la. Para passar por tantas provações, tantas humilhações...
Sabe, costumo dizer que não me arrependo. Claro que me arrependo sim!
Acabei fortalecendo o inimigo e enfraquecendo a mim mesma. Como consequência, entrei no meu casulo. Ou melhor, fechei a minha concha.
O bom foi que consegui afastar o inimigo. Garanto que não foi fácil. Nem tampouco indolor. As cicatrizes irão ficar para sempre.
Espero apenas que as rachaduras que ficaram na minha carapaça deixem que minha alma continue a se cristalizar e, então, eu ressurgirei. Não para o mundo, mas para mim mesma.
Até breve!!!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A Lua...

Hoje é véspera de lua cheia... Mas ela está tão linda, tão brilhante, tão espetacular que para mim ela já está cheia... cheia de amor, de lembrança, de saudade...

Ainda mais olhando para ela neste exato momento e ouvindo Renato dizer: "dos nossos planos é que tenho mais saudade... quando olhávamos juntos na mesma direção ...onde está você agora, além de aqui, dentro de mim... vai ser difícil sem você porque você está comigo o tempo todo..."
É, amigos, dose dupla de emoção para esse meu coraçãozinho aqui...

Queria poder estar na beira-mar agora, como fiz inúmeras vezes, sentindo a brisa suave no meu rosto, ouvindo as ondas ou apenas o marulhar e vendo o mais perfeito reflexo desse satélite (mas para mim uma estrela-guia) que me hipnotisa, me acalma e me remete a uma outra dimensão...

Apesar de tudo, nunca deixei de acreditar no amor e sei que ele um dia irá chegar para mim. Se não puder ser nesta vida, que seja em outra muito em breve...

Este post foi um desabafo. Não consigo sair incólume da semana da Lua Cheia. Pelo menos uma vez por mês fico assim... Não digo triste, mas pensativa... Um beijo e até o próximo...

Fiquem agora com Renato.. Quem sabe ele não inspire vocês também?

http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/22505/

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Laya, Minha Pêtósa...

Nunca pensei em ter um animal de estimação quando era pequena...
Nos últimos 5 anos, com os filhos crescidos, o marido viajante, comecei a cogitar a remota possibilidade de ter um cãozinho de pequeniníssimo porte para o qual eu pudesse direcionar o meu amor, até então "desprezado" por filhos adolescentes e "ignorado" pelo meu companheiro de longa jornada.
Talvez eu tivesse alguma carência inconsciente e estivesse precisando me sentir amada de alguma forma...
Como eu morava em apartamento, esse desejo não passava de utópico, mas o pior é que a vontade não passava...
Como o tempo de Deus não é o nosso e Ele, que conhece nosso futuro antes mesmo de nosso nascimento, reservou para mim uma surpresa...
Sabendo as provações que viriam em minha vida (assunto para posts seguintes), eis que estou linda, divina e maravilhosa, na beira da piscina de um resort 5 estrelas na badalada praia pernambucana de Porto de Galinhas quando minha filha, Ana Carolina, jovem senhora casada, diz que precisa ir embora porque iriam buscar a nova mascote da familia. Achei aquilo um absurdo! Como sair daquele paraíso por causa de um animal? Afe Maria. Enfim... Lá se foi minha princesa com seu dignissimo marido para o interior (Vitória de Santo Antão/PE) buscar "Laya" (isso porque, como não foi um macho - cujo nome seria Lyon, tiveram que fazer uma "pequena" adaptação).
Um dia, eu e Marcos estávamos voltando do paraíso (Praia dos Carneiros, Tamandaré, PE) quando Carol nos ligou informando que iria lá em casa com Laya.
Assim que chegamos, demos de cara com uma coisinha preta, de olhos vivos (que pareciam falar), cheirando cada canto da casa... Uma verdadeira bolinha de pelo com vida...
O amor foi imediato (e recíproco!). Que coisinha mais linda!!! Mais cheia de vida, mais saltitante e safada!!!
Tanto que, em um dia de bobeira, pegamos o carro e fomos visitá-la lá no interior..
O destino, por causa de uma pequena inflamação cutânea, colocou Laya na minha convivência diária, trazendo-a para passar uns tempos comigo... Ela foi crescendo, os dentinhos afiados com vida própria acabaram por faze-la ficar mais tempo aqui em casa do que com a minha comadre Socorro, responsável pela introdução dessa criaturinha em nossas vidas.
Com a saída de Marcos de casa, convidei Carol e Bobby (meu genro querido) para virem morar comigo. Obviamente Laya, como filha do casal, veio junto e em definitivo...
Isso está fazendo um ano agora no mês de fevereiro/2012... Nesse ano, muitas coisas aconteceram entre mim e minha Pêta (apelido carinhosos de Laya). Ela deixou de ser aquela bolinha de pelo... cresceu "um bucadinho"... Hoje é minha companheira fiel, leal, amorosa, querida, amada... Passamos o reveillon juntas, vendo a "Festa da Virada"... Assistimos televisão, ouvimos rádio, torcemos juntas... Enfim, hoje não vivemos uma sem a outra. Acho q mais da minha parte do que da dela. Basta alguém chutar uma bola que a bandoleira sai correndo e me deixa só... Mas ela me escuta, Me entende, Me aceita do jeito que sou... não me julga, não me cobra, não me recrimina... Simplesmente me lambe, me cheira, me ama... Um amor puro, simples, incondicional... Não é comercial do Mastercard, mas chegar em casa e ser derrubada por uma coisa preta com as orelhinhas completamente pra trás, com aqueles olhinhos de felicidade e o rabo abanando mais do que um retirante no deserto do Saara sem saber o que fazer não tem preço. Ela me suja toda, com suas patas de lama e areia, mas quer saber? Nem ligo! É a mais pura demonstração de amor que pode existir... E hoje eu não vivo sem minha Lalainha, sem minha Pêtósa...
E você? Acredita nesse tipo de amor? Acredita que Deus sempre está ao nosso lado, mesmo que seja na forma de uma bola de pelo????
Ah, quase esqueço... ela não é tão pequenininha assim... é simplesmente um Pastor Alemão...

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Seja Bem-Vinda, Adri

Isso mesmo!
Estou dando boas vindas para mim mesma. Simplesmente porque se inicia uma nova etapa de minha vida. 
Aqui postarei o que me der vontade, o que vier à minha mente e que eu queira dividir.
Em contrapartida, aqui me deixarei à mercê de um mundo incógnito. Não sei nem "se" ou "quem" lerá as minhas postagens. 
Elas serão um pedaço de mim, do que penso, do que vivo, do que desejo, daquilo me que faz chorar, daquilo que me causa alegria...
Enfim, vocês conhecerão esta mulher que tem Opinião Própria.

Um beijo e até o próximo post.